Dentro deste moinho tem WordPress CMS
Ou “como não inventar a roda, conseguir uma roda pronta (de graça) e transformá-la em asas para seu conteúdo”.
Costumo não falar sobre os bastidores técnicos deste iniciante blog mas, em função da realização em breve da CMS Brasil e do convite de Mestre Interney, falarei um pouco sobre CMS e WordPress. Afinal, há uma chance de ganhar um ingresso, na faixa, da Pólvora! e deixar a “verba” apenas necessária para pagar a viagem (são 8 “horinhas” daqui de SC até SP mas, para a CMS Brasil e para a WordCamp valerá a pena).
CMS significa Content Managent System (Sistema de Gestão de Conteúdo). É uma categoria de software para Web que separa o site em duas partes, uma visível (pública) e outra administrativa (restrita aos editores). A parte administrativa contém ferramentas de edição do conteúdo (geralmente gravado em base de dados) e a pública é formada por páginas dinâmicas (geradas em tempo de visualização) com base num layout pré-definido e no conteúdo (que vem da base de dados).
Tirando o “tecniquês” (juro que tento), o CMS é uma ferramenta para você investir seu tempo no conteúdo, enquanto o sistema cuida da montagem das páginas.
Quando montei minhas primeiras páginas Web (com o esquisito nome de ChamPages – Páginas do Charles), lá em 1996, contava apenas com o Bloco de Notas, “programação” em HTML puro e um provedor grátis (o finado GeoCities). Não que eu não gostasse de escrever comandos (sou publicitário e ex-programador) mas, a produtividade era zero. Do Bloco de Notas fui para o editor de HTML embutido no Netscape Navigator (o também finado programa de navegação) e depois para o MS FrontPage (que gerava um código horrível, nada poético mas, era produtivo). Fui levando meu site (com seus horríveis GIFs animados na home) até 2001, quando o abandonei por falta de tempo.
Lá em 2005, meus amigos da agência A2C me convenceram a voltar a escrever na Web. Agora usando um CMS de publicações, criado e cedido por eles. Foi uma mão na roda, ou melhor, a roda. Até registrei um domínio, SiteCharles.com, para combinar com tão profissional conceito de publicação.
Em 2007, comecei a pesquisar por uma ferramenta (grátis, de preferência) que fosse mais focada em blogs (meu site já estava caminhando para o formato de blog), visto que a ferramenta CMS que eu usava era mais focada em informativos. Depois de comparar algumas alternativas, acabei optando pelo WordPress CMS, um sistema grátis de código aberto (ou seja, qualquer um pode acessar a programação que o gerou e aperfeiçoá-la).
Quando se trata de software, na maioria dos casos, você não precisa reinventar a roda. É o caso do CMS para blog. Encontrei no WordPress mais que um sistema bom e barato, pois é um sistema excelente e grátis. É uma ferramenta tão flexível, que essa “roda pronta” se transforma em “asas”, nas quais podemos depositar nosso conteúdo.
As principais vantagens do WordPress são:
- Custo de aquisição: zero.
- Exige uma configuração para hospedagem fácil para a maioria dos provedores (roda em PHP com base MySQL).
- Formato: foi criado especialmente para blogs (embora permita criar outros tipos de site).
- É muito fácil de administrar (digo que “quem sabe usar Word, saberá usar WordPress”).
- SEO-friendly, ou (traduzindo) é facilmente rastreável por mecanismos de busca, como o poderoso Google (fico impressionado como pequenos sites feitos em WordPress, que citam marcas, são mais fáceis de encontrar que os grandes sites das empresas destas marcas).
- Roda, em tese, em qualquer navegador (a menos que o layout de seu site destrua esta capacidade).
- Gera um RSS feed para cada página, recurso que permite aos leitores acompanhar o conteúdo de seu site sem ter que visitar a home page.
- Possui uma grande capacidade de customização e uma gigante gama de extensões, na forma de temas (layouts) e plugins (funções) desenvolvida por terceiros.
Justamente essa capacidade de customização esconde uma armadilha do WordPress, cujo lema é “código é poesia“. Você acaba gostando de experimentar (digo, customizar). E acha que um bom código de programação PHP é tão “artístico” quando um bom poema, um bom artigo ou uma crônica. Aí veio a contradição, deixei por muitas vezes os conteúdo de lado para estudar o Codex (a muito abrangente documentação do WordPress) e voltar a programar no Bloco de Notas. Alguém conhece um editor visual para PHP+WordPress? Para evitar que minhas experiências (digo, customizações) prejudicassem o projeto, contratei um programador PHP profissional (o Davis Cabral) para ajudar na parte técnica.
Mas isso só acontece com caras como eu. Se você é uma pessoa normal, pode começar seu blog com o WordPress e um dos muitos layouts prontos.
Sugiro experimentar a ferramenta no portal (com hospedagem grátis) WordPress.com e depois cogitar a instalação do CMS em um servidor próprio (ou de provedor), com seu próprio domínio (nome) baixando a versão brasileira do software.
Além de meu iniciante blog (que comecei a usar mesmo neste ano), muitos sites famosos são feitos em WordPress, como os blogs da Ford (Autoshows), AMD, GE, Jane Fonda, o site do Ministério da Cultura do Brasil (MinC), os participantes do portal BliG, Paulo Henrique Amorim, e do Mestre Interney (com aquele design espartano).
Ops… só espero que o Interney não vá investir num novo layout agora, ele tem ingressos da CMS Brasil para pagar (espero que inclua o meu). Eu também não vou gastar com o “moinho” agora, tenho as passagens para comprar. :)
Charles A. Müller é profissional de comunicação e marketing.
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Everybody love WordPress, not just you guys. Definitely, I love the themes. In fact I have been building website for years and never use wordpress before until recently. WordPress is really a cool CMS that everybody can have their website now.
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Tradução: Todos amam o WordPress, não somente vocês. Definitivamente, amo os temas. De fato, eu construía sites por anos e nunca usei WP, a não ser recentemente. WP é realmente um CMS muito bom, que todos podem agora ter em seus sites.
Pensando por esse lado, realmente é verdade.