Web: a máquina somos nós

O professor de Antropologia Cultural, Michael Wesch, da Kansas State University (EUA) publicou um vídeo no Youtube, com grande número de acessos, explicando em 4,5 minutos a “Web 2.0“, ou melhor, como nós (sim, nós, os internautas) estamos ajudando a máquina (a Internet) a organizar seu vasto conteúdo. Fala também sobre a troca de informações entre sites através de XML (RSS por exemplo), onde conteúdo se separa da forma. E sobre o potencial impacto de tudo isto em nossas vidas.

Versão dublada em português: http://www.youtube.com/watch?v=nvQDXPQcUb0

Versão original em inglês: http://www.youtube.com/watch?v=6gmP4nk0EOE

O vídeo original faz parte do Mediated Cultures. A dublagem foi feita pelo Frederick van Amstel do Usabilidoido.

Nossa avaliação:

O vídeo do Michael Wesh é didático. Embora eu particularmente não acredite em Web 2.0 ou nova Web (revolução) e sim numa evolução da Web de 1996, agora com facilitadores (onde se pode criar conteúdo sem ser programador de software), e claro, com uma maior popularização do acesso.

Foi um pouco técnico ao comentar sobre XML, mas tudo bem. Ele deu exemplo do uso de RSS.

Num mundo de tantos excluídos, este admirável mundo novo da participação não soa assim tão impactante. E não digo só exclusão digital, digo exclusão social de tudo (alimentação, saúde, educação etc.).  Mas, não tenho dúvida que estamos vivendo mais uma etapa da constante (r)evolução da Internet com e seu impacto nos meios de comunicação.

A dublagem, embora não seja nenhuma produção “Herbert Richards”, foi boa idéia do Frederick, afinal, nem todos falam inglês. Quanto a palavra “taguear”: podemos traduzir o verbo “to tag” como “etiquetar” ou “identificar” ou ainda “classificar”, quer dizer, nós internautas etiquetamos o conteúdo da nossa própria forma. Aqui no SiteCharles.com, por exemplo, chamamos as tags de assuntos.

A principal constatação, contudo, é que toda esta interatividade, mesmo com os super-robôs de busca, e todo este conteúdo da Internet só tem utilidade com a participação das pessoas.

Por Charles A. Müller.

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