Talvez você tenha passado pela minha página de currículo ou na página do meu perfil. E pela nomenclatura dos cargos ou pelas competências técnicas estarem em destaque, não tenha interpretado meu perfil profissional como adequado para funções gerenciais ou de liderança.
Esta página serve justamente para apresentar este aspecto do meu perfil. Revelando a experiência em liderança, até de uma forma incomum, que vai além da descrição formal e vertical de cargos.
Destaques:
- Liderança Vertical: a padrão: liderando equipe de analistas na Agência A2C (4 pessoas) e formando/liderando a equipe de especificadores (4 pessoas) na Docol.
- Liderança Voluntária: com pessoas sem vínculo empregatício e sem remuneração. Em ONGs, Fundação CEU (10 pessoas) e 2ª IEQ Joi. (10 pessoas). Além de co-representar mais de 120 sócios do Conselho Jedi.
- Liderança Horizontal: paralela à hierarquia, na condução de processos e projetos.
- Liderança Educadora: mentoria: 9 estagiários e 5 analistas.
- Formação contínua e atividades de gestão de orçamento.
Detalhes abaixo.
Charles A. Müller.
A liderança voluntária
A liderança voluntária ocorre dentro de organizações sem fins lucrativos, principalmente quando as pessoas não são remuneradas. E, portanto, não há nem um vínculo empregatício e muito menos um vínculo de cargos e chefia. As pessoas estão ali doando seu tempo, num vínculo solidário. Este tipo de liderança é mais desafiador do que a liderança formal nas empresas, pois requer do líder muito mais carisma, comprometimento, empatia e capacidade de articular e convencer.
Minha experiência nesta liderança:
- Conselho Jedi SC (Star Wars Fan Club, desde 2015) – como um dos fundadores do capítulo estadual, ex-coordenador regional e atual vice-presidente, integrando atividades culturais e sociais com cerca de 120 sócios e cerca de 2 mil seguidores.
- Conselho Deliberativo de condomínio – representando proprietários vizinhos, momentos alternados, por mais de 10 anos, fiscalizando contas, deliberando ações de gestão.
- Fundação Casa do Estudante Universitário do Paraná – como Diretor Voluntário de Marketing (1996-1998). Responsável por toda a comunicação (institucional e interna), bem como o relacionamento da organização (com o público interno, vizinhança, comunidade, Imprensa e Governo) e o evento de 50 anos, reconhecido com o Troféu Imprensa Paraná 1997. Liderando uma equipe de 10 pessoas.
- Departamento de Comunicação de Igreja (2ª IEQ de Joinville), como Coordenador Voluntário de Comunicação (2004-2006). Responsável pela comunicação (interna e externa), através de jornal Informativo e murais, liderando uma equipe de 10 pessoas.
A liderança vertical
É a liderança mais comum, dentro da estrutura formal de empresas. Também foi exercida:
- Na Docol Metais Sanitários, como Analista de Marketing (2000-2008), o último ano incluiu a atividade de coordenar o time de Especificação Técnica (visitas de relacionamento aos escritórios de engenharia e arquitetura e às construtoras e incorporadoras), com a responsabilidade de treinar, definir indicadores e metas (para programa de incentivo com remuneração variável) e acompanhar a operação remotamente (com a equipe estava distribuída em cidades diferentes). Liderando equipe de 4 pessoas (posteriormente ampliada para 9).
- Na Agência A2C, como Líder de Análise de Negócio (2013-2015), com a responsabilidade do Planejamento Tático, especificação e orçamento de projetos. Liderando uma equipe de 4 pessoas.
A liderança horizontal
Com a modernização da gestão das empresas, muitas vezes são formados times de diferentes departamentos (em paralelo à estrutura vertical) para o atendimento de processos ou projetos, com objetivos comuns. Estas equipes possuem membros especialistas, que acabam liderando as atividades de sua competência ou mesmo coordenando a participação dos colegas. A liderança horizontal também exige mais do líder que a formal (ou vertical), pois é uma liderança paralela, não-hierárquica, com maior gestão de conflitos e alta necessidade de sinergia e credibilidade.
Experiência nesta liderança:
- Produtos industriais – como Analista de Marketing na Docol, fui responsável pela gestão de produtos (2003-2007), o que na prática era chamado de “pai” de cada linha de produtos, incluindo levantamento de mercado, precificação, lançamento, acompanhamento de ciclo de vida, campanhas de vendas e retiradas e também a sinergia com outras áreas (Engenharia, Vendas, PCP, Custos e Logística). Para dar agilidade ao lançamento de novos, eram formados times interdepartamentais, cujo follow up ficava a cargo do Analista de Marketing, reunindo de 6 a 17 pessoas.
- Concorrências e propostas em serviços – na Agência A2C cada cliente tinha um executivo de conta (Líder do Cliente) e cada projeto vendido tinha um Gerente de Projeto. Cabia ao Analista de Negócio / Líder de Análise, coordenar as etapas do processo comercial (exceto negociação de venda) e orientar as equipes de execução quanto ao escopo, bem como liderar as etapas de concorrências (pré-projeto, portfólio, documentação, orçamento etc.). Os times de projeto variavam entre 5 a 35 pessoas.
- SEO (Search Engine Optimization) – na Agência A2C uma de minhas funções era liderar os processos ligados a SEO (otimização para mecanismos de busca), não só realizando análise, mas também acompanhamento sua execução junto aos times de conteúdo, design, codificação de interface, programação e testes; numa liderança de competência paralela à gestão do projeto.
A liderança educadora
A liderança atinge sua plenitude quando se consegue formar seguidores, quando se entrega conhecimento para o crescimento das pessoas. Em que pude exercer:
- Objetiva Consultoria: 1 estagiário.
- Docol Metais: 2 estagiários e 2 analistas.
- Agência A2C: 3 estagiários e 2 analistas.
- Grupo Tigre: 1 analista (job rotation), 3 estagiários.
As capacitações acima foram treinamentos (coaching) para exercício de funções relacionadas às minhas e até substituição.
Também pude participar como palestrante em congressos e workshops e instrutor em cursos, voltados a colegas de trabalho, clientes e também abertos. Também faz parte do perfil do líder educador o compartilhamento de conhecimento através de publicações, no meu caso, um livro, um site e vários artigos.
A formação contínua
Embora não seja o caso de todos os líderes, a formação é um fator importante para a liderança, a começar pela educação acadêmica diversificada em instituições de primeira linha. No meu caso, iniciei na área de Exatas (Técnico em Informática, pela Sociesc), depois continuei na área de Humanas (Comunicação Social / Publicidade, pela PUC PR) e depois Gestão (Master in Business Administration, pela FGV).
A formação de líder, contudo, deve ser contínua. Por esta razão, sou membro do Clube de Oratória e Liderança de Joinville (com o Curso de Expressão Verbal, eleito como aluno-destaque). Também recebi a capacitação K Zero (na empresa Docol, como parte dos princípios Kaizen) e a capacitação ProvocAção e Metaprojeto (na A2C, como parte da filosofia de gestão Metanoia), eventos que não só ajudaram na absorção da cultura das empresas como também na formação.
E como forma de educação continuada, participo do Global Leadership Summit, o maior evento de liderança do mundo, reunindo líderes empresariais, políticos e religiosos por vídeo conferência em cerca 650 cidades em 107 países. Participei já de 5 edições e na organização de uma delas (Joinville, 2011).
Gestão de Orçamento
Em muitas situações, um profissional de liderança também precisa gerenciar orçamentos e compras. Atividade que realizei na Docol (orçamento da área + precificação de produtos), Agência A2C (orçamento da área + orçamento/precificação de projetos) e Tigre (orçamento da área). Esta experiência inclui planejamento de verbas, a condução de concorrências (bid) e a definição de escopo (RFP) de compras.
Outras informações
- Contato
- Perfil Profissional
- LinkedIn profile (in English)
- Portfólio (em construção, estará disponível em breve)
- Site do Charles
- Livro publicado
- Artigos publicados
- Artigos na mídia
- Palestras